
Apesar de não ter índices de emissões tão altos quanto às demais potências emergentes como China e Índia, o Brasil buscará uma posição de liderança entre os países em desenvolvimento durante as negociações sobre o acordo climático na COP15.
Em novembro, o governo anunciou que levará à cúpula uma proposta de redução voluntária entre 36,1% e 38,9% na emissão de gases de efeito estufa até 2020, dependendo dos cenários de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).
Segundo a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, para se chegar à faixa de redução voluntária foi levado em conta um crescimento do PIB de 4% a 6% ao ano. "Nosso objetivo é assumir uma posição política nesse caso, mostrando que o Brasil tem compromissos com o desenvolvimento sustentável", afirmou, durante o anúncio da meta brasileira.
O ministro do Meio Ambiente Carlos Minc destacou a ousadia da proposta brasileira. "Vai ser a meta mais forte dos países em desenvolvimento. Não será tímida”, afirmou.
Mas também não se enganem, pensando que só existem boas intenções por trás do COP15. Muitos países, entre eles USA e China (alguém esperava algo diferente) apresentam as suas intenções. O economista Miguel Daoud fala para o Canal Rural sobre a posição desses países e do Brasil, quando a economia influencia os assuntos ambientais.
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